Macapá, 28 de junho de 2011.























Amor em profusão, puro ardor, vívida atração. Depois de idas e vindas, vivências difíceis e obstáculos externos ou não, voltamos ao olhar de antes, a emoção de antes. E eu ainda nem acredito. Quando lembro que um dia havia perdido tudo isto, quando não mais via em seu olhar o amor que morava ali. 


Por isso, não fique chateado quando fazes declarações ou elogios a mim e eu pareço descrente, pois ainda estou me re-acostumando ao sentimento de antes. Por outro lado, ao ouvi-lo dizer que me ama, não consigo não me encantar e deixar de sentir aquele arrepio atrás da nuca.


Mas, a insegurança ainda reside, como os resquícios de um vendaval que há muito se deu. E mais uma vez, te  peço paciência. Insegurança é normal depois do vendaval. E ainda quero estar contigo com a mesma convicção de antes, com a mesma convicção de setembro passado!


Sinto que estou sendo reconquistada diariamente e me encanto com cada gesto seu nessa tentativa. A vontade de estar junto que impera diante das obrigações, os beijos sedentos, os toques  ardentes. 


E, mais uma vez me rendo diante de seus olhares, mais uma vez me rendo diante de seus beijos, mais uma vez me rendo diante de seus toques, mais uma vez me rendo diante de seu amor. Sem pelejar, esquecendo aos poucos a dúvida e me preenchendo com a certeza daquilo que somos quando estamos juntos.




Lianah Himura