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In:

Declaração para um grande amor


Menina sapeca.
Menina peralta.
Me ensina a contar esses números que você tá aprendendo.

Me mostra como subir e descer da cama.
Me diz porque tanto choro?
Ainda quer comer?

Menina iluminada.
Tá na hora de dormir.
Mamãe vai cantar pra você.
Mamãe tá cansada, é verdade.
E ás vezes, dorme antes de você.
Mas, o papai tá ali pra te fazer companhia também.


Bebê não briga.
Bebê já canta.
Bebê estranha.
Sente a carga negativa daqueles que nem desconfiam que a carregam.

Sofre na partida.
Mamãe também sofre, meu bem.
Mas quando a gente chega, é aquela festa.

Você é minha única filha.
Eu, sua única mãe.
Mas será que você também já foi minha única mãe?
Será que eu já fui sua filha única?
Pode ser.

Mas a certeza que eu tenho é:
Nessa vida, você nasceu pra eu te proteger e te ensinar.
E eu vou, sempre que puder.
E te ensinar, do meu jeito torto.
Jeito que muitos torcem o nariz.
Mas não foi à toa
Que nessa vida

Eu nasci pra te ensinar.

In:

S A U D A D E

Macapá, 08 de junho de 2014. 
























Hoje, com 24 anos, tenho muitos sentimentos fervilhando em mim: saudade, adrenalina, estresse, saudade, entusiasmo, alegria, cansaço, saudade, medo, inquietação e... saudade. Não em vão a saudade vem tomando conta de cada brecha dos meus dias, terminando em minhas noites, nascendo em meus dias, pulsando a cada memória, vivendo a cada comparação, florescendo a cada comentário, acordando em cada conversa. 

Meu namorado, Kleidir, está há mais de um mês morando em outra cidade, desde que assumiu uma vaga na prefeitura do município de Itaubal, para o qual fez concurso em 2010 (é, quatro anos depois!). A uma distância de três horas da capital, Itaubal é um município pequeno, daqueles em que todo mundo sabe da vida de todo mundo, que acorda cedo e das noites calmas e estreladas.

No começo, quando eu soube da notícia, e muito antes quando ele comentou que havia feito o concurso e que havia a possibilidade de um dia ser chamado, fosse cedo ou tarde, minha primeira reação foi apoiá-lo, claro! Conversamos muito sobre o que essa mudança provocaria em nossas vidas e ele se recusava a ir, pois queria ficar aqui comigo. Eu achava isso lindo, ele deixar de lado algo tão importante como uma oportunidade profissional, porque não queria ficar longe de mim. Mas ao mesmo tempo, sempre estive muito ciente de que essa era a chance dele, de começar a trilhar em sua carreira profissional e poder viver uma vida digna e com o mínimo de conforto, assim como eu quero para mim. Foi assim que decidimos que ele iria, prometendo nos esforçarmos para nos vermos aos fins de semana e nos contactar por telefone ou pela internet (ainda que pra lá a última alternativa seja complicada).

E ele foi e eu fui forte na primeira semana, mas na segunda, antes dele ir, ao ajudá-lo a arrumar suas coisas, me peguei em uma crise de choro, que só acalmou depois do abraço dele. E assim tem sido, vivendo minha vida aqui, agitada durante a semana, que se resume a trabalho e estudos e aguardando ele chegar na sexta ou no sábado. As duas últimas semanas foram dificílimas, pois foram duas semanas sem nos vermos. Ele teve que trabalhar no sábado e não pode vir. Aproveitei para sair com os amigos e consegui seguir bem com a ausência dele, mas isso tudo caiu no domingo e na segunda-feira, como uma porrada na cara que a gente não espera, eu chorei muito, muito mesmo antes de dormir durante esses dois dias. Mas meu coração se acalmou quando, na segunda mesmo, nos falamos pelo Facebook e ele disse que viria a todo custo e que estava com saudade.

E ele veio e aproveitou e matou as saudades dos amigos e de mim também. Conversamos bastante e quando nos encontramos, nos olhamos por muito tempo, como se quiséssemos ter certeza que aquilo era de verdade. Óbvio não somos perfeitos, temos nossas brigas por besteiras e por motivos sérios, mas isso tem diminuído com a distância, aos poucos. Não quero mais que o resumo do nosso fim de semana se confunda com estresse e discussões, quero que seja a nossa válvula de escape, o nosso enlace, a oportunidade de compensar e acima de tudo, amar. Desde que ele foi, tivemos brigas feias, após uma delas, uma semana depois, ao saber que ele não vinha, eu fui em cima da hora pra lá. Quase perdi a van, mas com a ajuda de meus sogros (anjos), consegui pegar. Dei de cara na porta, ele não queria conversa. Quando consegui lembrei a ele das nossas dificuldades juntos, das alegrias e que tudo deveria ser levado em conta naquele momento. Duas semanas depois e estamos retomando aos poucos o que se foi durante aquela semana (que pareceu um mês) sem qualquer comunicação.

Hoje, ele voltou para lá (coincidência/Deuscidência/destino ou não, ele acabou de me ligar para dizer que chegou lá <3) e aquela pontinha de saudade voltou. É impressionante o vazio que fica quando ele vai, tudo parece maior e mais lento, enquanto o cheiro dele está impregnado em tudo! Talvez eu esteja sendo mais forte do que eu pensei, e isso é bom, pois antes me imaginar uma semana sem ele, já me doía. Mas a saudade de hoje está misturada a outro fator: a incerteza. Ele me contou que uma das pontes que une a estrada que vai até Itaubal será fechada para reforma (até que enfim), o que significa que ele não virá no próximo fim de semana, também me contou que fará uma viagem de dez dias para o interior de lá a trabalho,  e que essa viagem poderá ser na ooutra semana... E eu me pergunto: E eu?! Terei que ser triplamente mais forte dessa vez e me contentar com ligações e conversas virtuais por uma semana e ficar sem comunicação por dez dias!!! Ai, meu pai! Isso sem contar que passaremos o dia (comercial) dos namorados longe e mais ainda, que no dia em que completaremos 11 meses juntos e 09 meses de namoro não poderemos comemorar. :´(

Ok, tudo por um futuro melhor, seja pra ele ou para nós, afinal não sabemos do dia de amanhã. Só rogo a Deus e a nossos mentores que esta fase seja ultrapassada com maturidade, confiança, lealdade, persistência, paciência e muito amor. Pois a cada fim de semana juntos, se torna mais certo dentro de mim o desejo de estar com ele.

Por uma semana após a outra. Eu aqui e ele lá, lutando por nosso crescimento pessoal e profissional, sem esquecer de quem faz nossos corações baterem mais rápido e mais forte.

Eu te amo, K.

Lívia Almeida

In:

11/01/2000

Macapá, 13 de janeiro de 2013.




E 14 anos se passaram...

São muitas as lembranças que moram com a gente, que depois de uma certa idade, se tornam difusas. Nos causam aquela sensação de dúvida. Nos fazem questionar sua verdade e imaginar se aquilo não foi um sonho (ou um pesadelo).

Mas, desta lembrança não tenho dúvida. Ela é tão absoluta que suas consequências mudaram por completo minha existência.

Naquele dia, as coisas não iam bem. Era aniversário do meu tio. Mas, as coisas realmente não iam bem. Ela estava mal novamente. O que fez minha avó levá-la no hospital. Como de costume, eu ficava responsável pelo meu primo e pelo meu irmão.

Pedi para que ela voltasse e que pudéssemos comer salgadinho com o molho rosé que ela preparava pra gente. Para que ela visse o quanto eu estava melhor em matemática. Para que ela entendesse que nem sempre era eu a culpada quando meu irmão aprontava.

Passaram 03 horas...

Ao ver minha avó voltando sozinha, carregada por meu pai e minha tia mais velha, constatei: ela não vai voltar.

Mesmo com a certeza aqui dentro, eu queria me apegar à ignorância daquele instante. Mas, logo tudo se foi. 

"A mãe de vocês faleceu", disse meu pai.

Até hoje, uma dor tão grande quanto aquela não chegou a ter comparação para mim. Uma sensação desnorteadora. Como se eu estivesse à deriva, como se tivesse sem querer desprendido a corda do barco, do cais. E eu tinha apenas 10 anos, meu irmão tinha 07.

Desde aquele dia até hoje me pergunto: "E agora?" Claro, muita coisa mudou, mas a pergunta sempre me vem nas horas mais difíceis. Me pergunto o que seria se ela estivesse aqui, o que me diria. E fiz, e faço.

Passamos eu e meu irmão por muitos momentos de dor, por vezes sozinhos, por opção, com a saudade ferindo. Mas sempre tivemos o apoio e o amor de nossa família, de nosso pai, de nossa avó, de nossos tios e primos. Sou muito grata a eles por isto.

14 anos se passaram, mas o desejo de que aquele 11 de janeiro fosse um pesadelo nunca saiu da minha cabeça. Infelizmente, esta lembrança aconteceu. Não há sono que reverta, nem tempo, nem dor.


Ainda assim, vives aqui comigo. Todos os dias. Nos bons. Nos ruins.

E, oh... aquela promessa... estou a ponto de cumpri-la! ;)

Amo você, mãe.



Lívia Almeida

In:

Life of my love

Macapá, 23 de dezembro de 2013.



Passar por um estado de incerteza para se ter a certeza do que é certo.
Parece meio confuso, mas por vezes, passamos por isto.
As provações que nos são impostas pelo destino ou pelo homem
Nos estremecem por dentro, mas não somem do nosso coração o dono da confusão.

Embacei minha vista
Mas enxerguei com o coração
E na hora de dar o ponto final
Só conseguia pensar: "Não!"
É, eu estava errada.
E ele me provou.
Reconheci a confusão
E percebi
Ainda  queria estar ali

Decidi ficar
Fazer como sempre fiz
Pensar com o coração
Ouvir com o sentimento
E falar com a emoção

No presente momento
Sinto que se no passado
Cometesse o ato errado
Estaria destruidamente arrependida
Talvez não tivesse mais a chance
De acordar e ver ao meu lado
O amor da minha vida


Música que fala tanto quanto meu coração:



Life Of My Love

Life of my love
I really need you
And you suit like a glove
I want to feed you
With all my heart, with all my heart

Gust in my lungs
I want to breathe you
And I float like a dove
When I am near you
With all my heart, with all my heart

Antidote to my lust
I want to please you
You're the vault to my trust
Yes, I believe you
With all my heart, with all my heart

It is all like it should
Now that I'm with you
It is all understood
Yes, I am with you
With all my heart, with all my heart
With all my heart, my heart
With all my heart, with all my heart
With all my heart, my heart

Life of my love
I really need you
You're the life of my love
I want to need you
You're the life of my love
I want to feed you
With the the life of my love
I want to please you
With the life of my love
You're the life of my love
You're the life of my love
You're the life of my love

Life of my love
I really need you
You're the life of my love
I want to feed you
With all my heart, with all my heart
 
(Tiago Iorc) 
 


Lívia Almeida

In:

Indignai-vos!

Macapá, 12 de dezembro de 2013.


... Como disse, Stéphane Hessel (1917-2013), esquerdista europeu, em seu livro. Isto porque é incocebível que os amapaenses festejem as festas de fim de ano com o puro sentimento de que o estado está bem, quando não está. 



Todos os dias podemos ouvir gritos de socorro da população. 

Nos corredores dos hospitais lotados, sem assistência, sem atendimento, sem médicos. 

Nas ruas sem asfaltos, cheias de buracos, sem ciclovias, com faixas de pedestres apagadas, cobertas de poeira, abarrotadas de lixo, sem paradas de ônibus.

Nas escolas sem merenda, com salas lotadas, sem central de ar, com professores que recebem mal e alunos que não aprendem tão bem. 

Nas praças sem iluminação, sem parques, sem cuidados, sem plantas, sem árvores, cercadas por assaltantes, sem policiamento.

Nas delegacias sem viaturas, sem combustível, sem policiais suficientes.

Nos projetos culturais e esportivos, sem investimentos, sem incentivos, com artistas e esportistas que não recebe, o que lhes devem. 

No estado, onde políticos corruptos ainda se elegem e reassumem o poder, mesmo após várias armações arbitrárias.

Indignai-vos e que o sentimento de indignação diante de uma situação tão atroz e vergonhosa na qual se encontra nosso estado, nos mobilize novamente a ir às ruas protestar e exigir o que nos é de direito e não, clamar, como muitos de nós temos que fazer a cada dia.



*Fotos tiradas dos sites G1, A Gazeta e Amapá Digital e da Ascom do SETAP.


Lívia Almeida

In:

K

Macapá, 21 de novembro de 2013.


Os últimos meses têm sido intensos. Dias de pleno cheiro doce acompanhado de uma pele quente, que me rendem risos, arrepios e gostosas sensações. O culpado: um oposto de mim, que me atrai com os olhares e a simplicidade ao explicar inteligentemente coisas que eu não sei e acabo aprendendo.

O culpado que me põe à prova, para logo depois se jogar em cima de mim, me encher de beijos e dizer que adora meu cheiro. Que me pega no colo, a cada intervalo no vídeo game e me abraça. Que acorda cedo e prepara meu café. Que no frio indesejado sempre divide seu calor comigo.

Mas mais culpado ele é por ter me surpreendido no dia do meu aniversário. Desde quando começamos a ficar, ele sempre foi muito claro em dizer que não é do tipo que expõe e declara o que sente, que é reservado, do tipo que prefere confessar ao pé do ouvido. E justo no dia do meu aniversário, ao acordar e entrar no meu facebook, dou de cara com uma postagem dele:

Livía Agora que voce ja dormiu posso fazer a postagem sem que voce veja,
bom como tanto a minha vida como a sua gira em torno de musica nada melhor do que emprestar a letra de uma banda que voce gosta muito para mostrar o quanto eu voce é importante pra mim e por mais que seja clichê essa musica retrata perfeitamente nossa vida,pois pra mim sair de casa já é se aventurar."




Quando vi e li esta publicação, um misto de felicidade, amor, surpresa, fogos de artifício, garrafa de champagne se abrindo e admiração bateram dentro de mim, como em um liquidificador e fizeram minha pulsação pular!!! E ele ali ao meu lado, vendo cada reação minha. Depois de tudo agradeci a ele, mas senti a necessidade de algo mais, por isso:

Um dia você (culpado de tudo) me disse que não devemos delegar à alguém a nossa felicidade, que esta pessoa deve sim, ser parte dela, mas não ser o motivo total. Concordei e continuo concordando, tudo o que fazemos e vivemos devem integrar partes de um todo que quando reunido resulta em felicidade. E você é uma boa e generosa parte deste meu todo hoje. Minha rotina de vida corrida, trabalho e faculdade ocupam 90% do meu dia, mas eles se tornam ínfimos quando o dono dos 10% (você) está presente.

Muito obrigada meu bem pelos dias, noites, tardes, semanas, meses, horas que me dão sempre certeza do quanto é bom ficar com você. Com você eu aprendo, rio, me estresso, choro, amo, tudo de uma maneira muito peculiar, que feito uma bússola me aponta o norte e me faz seguir confiante.

Muito obrigada pelo amor devotado, pelas declarações ao pé do ouvido, pelas músicas, pelos banhos, pelo perfume que fica.

Muito obrigada pelo turbilhão de emoções, por me permitir me entregar sem medo, por ser quem és, pela sinceridade, lealdade e honestidade. 

Muito obrigada pelos carinhos no meu rosto antes de dormir, pela atenção, pelo olho no olho e por cada olhar de afeição.

Muito obrigada por me dar um presente, que desafia seu jeito, mas que representa o verdadeiro sentimento que iniciou tudo isso.

Muito obrigada por estar aqui e provocar em mim o riso fácil, por me dar as lembranças sublimes, mesmo quando algo não está bem. Por dividir comigo a emoção mais pura que o ser humano já ouviu existir.






























Obrigada, K.


Lianah Himura

In:

Encontro

Macapá, 14 de outubro de 2013.












*03 meses de desencontros e um encontro
que nos uniu.



Lívia Almeida