Macapá, 26 de fevereiro de 2013.

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Um céu de cor grená com nuvens alaranjadas. Que cubram um campo que cheire a seiva. Com uma brisa que me faça sentir serena ao andar por ruas tranquilas, com uma ourivesaria, museus em cada canto, antiquários enormes que vendam gramofones e camafeus. Ao lado de sebos com livros que me contem histórias iguais a da minha avó.

Em frente, um café com cafés e doces de todo tipo, de todas as partes do mundo. Feitos de forma artesanal e com muito zelo. Que ao sair, quando olhe para a esquerda me mostre um bosque, com densas árvores, que refrescam e enchem de vida a terra abaixo, os bancos apinhados de folhas.

Dançarinas no teatro, rodopiando em sua leveza por aquele enorme palco, de onde se vê poltronas confortáveis por trás dos simpáticos e emocionados presentes ali. Que vivem em casas acolhedoras, de paredes vivas e tetos abobadados, que vigiam mobílias onde se pode ler e descansar e conversar por horas e horas até cansar. Quando é hora de dormir, em um quarto onde ao abrir a janela se possa admirar um céu de cor grená com nuvens alaranjadas.



Lívia Almeida