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Lívia Almeida
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Cúmplice
Macapá, 29 de janeiro de 2013.
Sou cúmplice.
Cúmpice do início.
De quando éramos apenas memórias.
Cúmplice de quando sentimentos passados foram postos à tona.
Cúmplice da vontade que crescia.
Cúmplice do desejo que consumia.
Cúmplice das tentativas frustradas.
Cúmplice da diária companhia (ainda que à distância).
Cúmplice do esperado encontro.
Do sonhado beijo.
Da troca de cheiros.
Das pulsações aceleradas.
Do intenso arfar.
Da ida.
Sou cúmplice da dúvida.
Cúmplice das declarações.
Da saudade.
Do temor.
Da angústia.
Das músicas dedicadas.
Da espera.
Sou cúmplice, mais que cúmplice
de uma história que chegou ao seu fim,
antes mesmo de existir.
Lívia Almeida
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2 Comments
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2 comentários:
Adorei o final, Lívia!
Oi, Lívia! Tudo bem? :D
Amei o seu poema! Ficou muito lindo, apesar do final tão triste... =/
Mas o engraçado é que não só entendi, como já passei por isso, de imaginar uma história inteira de algo que nunca existiu, rs.
Bjos!
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