Macapá, 07 de março de 2012

Quando eu morrer 
Não quero, ao contrário dos outros
Rostos reservados
Pessoas inibidas
Sentimentos ocultos

Quando eu morrer
Quero sim,
Palavras de glória
Gestos acolhedores
Homenagens sinceras
Lágrimas verdadeiras

Quando eu morrer
Quero sim
Ir para qualquer lugar
Que me traga paz
Que acalente meu coração
Que acalme minh'alma
Nem inferno, 
Nem céu

Quando eu morrer
Quero calmaria
Quero sossego
Sorriso verdadeiro
Panela com brigadeiro

Quando eu morrer
Quero esquecer
Dos desamores
Que amarguraram meu ser
Que me fizeram desacreditar
Que me tornaram sinônimo de tristeza

Quando eu morrer
Quero apenas
Esquecer


Lianah Himura